quinta-feira, abril 25, 2024

Eleições 2022 | As eleições das nossas vidas

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No começo desta semana, Lula, o melhor presidente que o país já teve, disse, em sua conta no Twitter, que, se ganhar as eleições, a primeira coisa que quer fazer é reunir os 27 governadores para entender as demandas prioritárias nas áreas da educação, saúde e infraestrutura em cada Estado. Trata-se de mais uma demonstração clara da sua preocupação com o bem-estar do povo brasileiro.

Na mesma semana, fomos surpreendidos por um documento elaborado por militares ─ que têm o apoio de Bolsonaro ─ com propostas a serem implementadas até o ano de 2035 em uma eventual reeleição do capitão reformado ou numa eleição de algum candidato de direita.

Intitulado “Projeto de Nação – O Brasil em 2035”, o documento traz uma série de perversidades sem precedentes que, se colocadas em prática, trarão prejuízos imensuráveis à população.

Entre os pontos elencados pelos milicos, destacam-se o fim da gratuidade no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e do ensino superior, duas áreas que tiveram consideráveis avanços durante os governos progressistas de Lula e Dilma. Um retrocesso absurdo!

Propor cobrança em áreas tão essenciais quanto saúde e educação é desumano! Principalmente, nesse momento que milhares de famílias seque têm o que comer. Se não há como pôr comida na mesa, quem dirá arcar com custos de serviços que devem ser garantidos pelo Estado, como prevê a Constituição. É nosso direito!

Ao longo das 93 páginas do documento, fica cada vez mais claro que o Brasil que eles querem construir nos próximos 13 anos não tem espaço para nós. A classe trabalhadora, que carrega esse país nas costas, e a parcela mais vulnerável da sociedade ficarão de fora, desamparados e relegados a própria sorte.

Enquanto isso, Lula, que avança na liderança nas pesquisas eleitorais, segue dialogando com os vários segmentos populares do país. A ideia é entender as necessidades mais urgente de cada grupo e elaborar políticas sociais para tirar o povo do buraco sem fundo criado por Bolsonaro e pelos militares no período em que estiveram no poder. E é nesse ponto que devemos focar.

Outubro está chegando e, ao que tudo indica, estamos caminhando para as eleições das nossas vidas. Não será apenas um pleito para escolher o chefe maior do Executivo. Escolheremos um projeto de nação, que já está bem posto pelos candidatos. Ou escolhemos o fortalecimento do Estado e dos seus serviços prestados ao povo ou escolhemos pagar pelo que é nosso. Ou escolhemos o protagonismo ou ficaremos na submissão. Está em nossas mãos.

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