quinta-feira, abril 25, 2024

Cia contra a Guatemala é lançado na reunião de direção da Contracs

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Durante a reunião da direção nacional da Contracs, o assessor da Secretaria de Relações Internacionais da CUT Leonardo Severo lançou seu novo livro “A CIA contra a Guatemala”. O lançamento junto à confederação do ramo aconteceu na subsede da Contracs, nesta quarta-feira (15).

O presidente da Contracs, Alci Matos Araujo, destacou que o livro traz um pouco da paixão e da coragem de um povo que luta. “Abrimos este espaço de lançamento na direção nacional para que o Leonardo mostre a importância deste trabalho e a importância de como este resgate para nós, dirigentes sindicais, pode se absorver na nossa militância e na nossa ação do dia a dia.”

O autor e assessor da secretaria de relações internacionais da CUT Nacional, Leonardo Severo, agradeceu o apoio da Contracs na divulgação do livro. “Esse apoio é fundamental porque o livro ajuda a combater um elemento que está cada vez mais comum no nosso meio que é a desideologização do debate.”

Segundo Leonardo, o livro “A Cia contra a Guatemala” é uma contribuição a este debate e uma reflexão sobre a intervenção norte-americana no país, que derrotou um governo democrático de Jacobo Arbenz em 1954 e instaurou uma ditadura militar provocando a morte de, pelo menos, 250 mil pessoas. “Isso fez com que várias convenções da OIT e direitos assegurados aos trabalhadores retrocedessem.” informou o autor, que ainda contextualizou informando que ainda hoje o país e seus trabalhadores sofrem consequências, visto que apenas 2% são sindicalizados. “Os direitos estão pelo solo, a jornada de trabalho chegam a 14 horas e há uma verdadeira usurpação. Quando o movimento sindical tenta ir para lá para dar uma mão é um verdadeiro escárnio.”

Para Leonardo, os dirigentes devem ler o livro principalmente para reconhecerem o quanto avançamos no Brasil e para também se manterem mobilizados para impedir qualquer retrocesso. Além disso, ele pediu que os companheiros da Contracs sejam solidários aos companheiros guatemaltecos e elevem sua voz em solidariedade a este povo, que teve a violação dos seus direitos trabalhistas e sindicais reconhecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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