sexta-feira, abril 19, 2024

Contracs se posiciona em defesa da Previdência Social

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Confederação participou do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social no Senado

Foi lançada na manhã desta terça-feira (31/05), no auditório Petrônio Portela do Senado Federal, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, representada por deputados, senadores, pela CUT e por dezenas de entidades sindicais do setor público e privado, da cidade e do campo e, entre elas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT). A Frente tem como objetivo defender a manutenção dos direitos sociais e garantir a segurança e permanência do atual sistema de seguridade social.

Líder da Frente, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse não haver argumentos por parte da equipe de Temer para propor um pacote de maldades que fere os trabalhadores da ativa e também os assegurados pela Previdência Social. “Mentiram sobre a falta de orçamento na Previdência, o fato é que não há déficit, e sim superávit”, afirmou o senador. Além das questões previdenciárias, parlamentares e lideranças abordaram outros temas relacionados ao Pacote Temer, como o desmonte do Estado de bem-estar social e a usurpação de espaços conquistados pelos movimentos sociais e a fragilidade ministerial do governo interino.

Os representantes da Frente defendem que, antes de qualquer reforma, é preciso fazer a revisão do financiamento da Seguridade Social para desmistificação do déficit da Previdência vinculado à idade mínima. No setor privado, por exemplo, a aposentadoria se dá aos 60 anos para mulheres e 65 para homens. No Público, 55 e 60 anos, respectivamente. Na proposta apresentada pelo governo interino de Michel Temer, o prejuízo recai para todos, em especial para as mulheres que trabalhariam 10 anos a mais e, no caso das professoras, a soma se estenderiam para mais 15 anos de contribuição.

Diante das ameaças, a Frente Parlamentar se vê diante de uma imensa luta para não permitir retrocessos – uma vez que Governos anteriores tentaram aprovar a Reforma da Previdência, sem êxito, em virtude dos direitos estarem sustentados por um conjunto de forças políticas em momento de respeito à democracia. Unidade. Esse foi o lema ressaltado pelas lideranças sindicais contrárias às propostas do Pacote Temer para Previdência. “É a nossa unidade que vai barrar a reforma da Previdência que aí está retirando direitos. Estamos fora!”, reforçou Carmem Helena Pereira, vice-presidente da CUT Nacional.

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